Autoretrato de um contacto virtual
A curiosidade aumenta a cada dia que as palavras me inibriam de suavidade... quem estará do outro lado de um muro que o eter demarca mas o virtual aproxima? Todos nós somos garimpeiros da felicidade quando, ao menos, pretendemos dar uma sentido à existência...
Sou um eterno insatisfeito, se calhar demasiado rigoroso comigo próprio, ansiando o novo mesmo quando reconheço a segurança dos bancos onde me acomodei... Sim, gosto do desafio das mentes e dos sentidos...
Tentei, talvez demasiadas vezes e com alguma ingenuidade, acomodar-me a um sentido de dever social e aí talvez resida a razão porque foram tantas as oportunidades perdidas para participar, em Moçambique, nesse momento que nos iria transformar a todos e criar o cenário que os poetas da justiça desejaram. Não tenho mágoas pelo percurso. Moçambique continua a ser essa ambiguidade de dádiva e oportunismo, serei eu talvez quem tenha de mudar uma certa forma estética de estar...
Essa a minha reflexão presente: A responsabilidade enorme de ter de tomar opções estéticas entre a obra que eu faria por mim próprio e a obra que mantendo contudo o rigor estético...poderia ser util a este povo!
Este apenas um pequeno levantar de véu... daí desejaria saber mais do percurso, da vida, da procura... queria entender motivações, delinear até o meu olhar fisico sobre com quem eu falo, enfim realizar um percurso tão integral quanto consentido pela interlocutora do éter.
Aqui fica, o selo de uma eterna discussão comigo próprio
Até breve
Sou um eterno insatisfeito, se calhar demasiado rigoroso comigo próprio, ansiando o novo mesmo quando reconheço a segurança dos bancos onde me acomodei... Sim, gosto do desafio das mentes e dos sentidos...
Tentei, talvez demasiadas vezes e com alguma ingenuidade, acomodar-me a um sentido de dever social e aí talvez resida a razão porque foram tantas as oportunidades perdidas para participar, em Moçambique, nesse momento que nos iria transformar a todos e criar o cenário que os poetas da justiça desejaram. Não tenho mágoas pelo percurso. Moçambique continua a ser essa ambiguidade de dádiva e oportunismo, serei eu talvez quem tenha de mudar uma certa forma estética de estar...
Essa a minha reflexão presente: A responsabilidade enorme de ter de tomar opções estéticas entre a obra que eu faria por mim próprio e a obra que mantendo contudo o rigor estético...poderia ser util a este povo!
Este apenas um pequeno levantar de véu... daí desejaria saber mais do percurso, da vida, da procura... queria entender motivações, delinear até o meu olhar fisico sobre com quem eu falo, enfim realizar um percurso tão integral quanto consentido pela interlocutora do éter.
Aqui fica, o selo de uma eterna discussão comigo próprio
Até breve